Reinaldo Teixeira sobre o regresso de bebidas alcoólicas aos estádios: «Se trouxerem insegurança, serei o primeiro a dizer que não»

Lisboa — O presidente da Liga Portugal, Reinaldo Teixeira, abordou a polémica sobre o possível regresso da venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios portugueses e defendeu uma posição pragmática e condicionada à segurança. Em declarações recentes, Teixeira deixou claro que a medida só será apoiada se não aumentar o risco para adeptos, atletas e profissionais:

«Se trouxerem insegurança, serei o primeiro a dizer que não.»

O essencial

  • Posição: condicional — apoio apenas se garantias de segurança existirem.
  • Critério decisivo: avaliação do impacto na ordem pública e na segurança dentro e fora dos recintos.
  • Prazos: Liga e clubes devem analisar relatórios e propostas antes de qualquer implementação.

Por que este tema voltou à agenda?

O debate sobre bebidas alcoólicas nos estádios tem vindo a surgir em vários países como parte de uma revisão das políticas de acolhimento e experiência do adepto — tentando conciliar receitas comerciais com segurança e convivência familiar. Em Portugal, recorda-se a proibição que vigorou por razões de ordem pública e de imagem, e a questão volta a ser debatida à medida que há pressões por novas fontes de receita e por modernização dos recintos.

Principais preocupações mencionadas

  • Segurança e ordem pública: risco de incidentes dentro e fora dos estádios.
  • Imagem do espetáculo: impacto sobre famílias e público jovem.
  • Fiscalização: necessidade de regras claras (horários, pontos de venda, limites, proibição de consumo em áreas específicas).
  • Responsabilidade dos clubes: sistemas de controlo e colaboração com forças de segurança e autarquias.

O que poderia ser negociado na prática?

  1. Venda controlada: só em áreas específicas (zonas de restauração, camarotes).
  2. Limites e proibições: proibição de entrada com bebidas alcoólicas; venda interrompida durante momentos sensíveis.
  3. Políticas de ID e treino de staff: impedir venda a menores e formação para lidar com situações de conflito.
  4. Protocolos com autoridades: planos de contingência com PSP/GNR e proteção civil.

Reinaldo Teixeira — balanço e mensagem

Teixeira prefere um processo cauteloso: apoiar a modernização e novas fontes de receita desde que a segurança seja inquestionável. A sua frase sublinha que a prioridade é proteger o público; qualquer proposta que aumente a insegurança será rejeitada.

Conclusão

O regresso das bebidas alcoólicas aos estádios em Portugal não está decidido — está sobre a mesa para análise técnica e política. A declaração de Reinaldo Teixeira coloca a segurança como critério inegociável: sem garantias claras, a ideia dificilmente avançará.

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